Acusações falsas contra KOINONIA e comunidade do Horto | |||
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KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço está sendo usada, mais uma vez, como bode expiatório para denúncias infundadas contra populações sujeitas a preconceito social e racial e sob ameaça de deslocamento compulsório, agora ao custo de argumentos ambientais sustentados na desinformação. Uma série de matérias jornalísticas e de opinião contrárias à permanência da comunidade do Horto (bairro do Jardim Botânico, Rio de Janeiro – RJ) em suas terras, publicadas pelo “O Globo”, “Extra” e o “O Estado de São Paulo” (versões impressas e virtuais) nos primeiros dias de dezembro, optam pela difamação e difusão de mentiras e pelo tom de denúncia, com base em informações deturpadas retiradas de ante-projeto elaborado por KOINONIA, por solicitação da AMAHOR ( Associação de Moradores do Horto). Já estamos acostumados com matérias irresponsáveis desse tipo, que juntam meias-verdades com inverdades para repetir mentiras e sem nenhum espaço para outras perspectivas sobre o mesmo tema. Estamos acostumados a ver nosso direito de resposta negado. Estamos acostumados a sermos citados sem sermos devidamente entrevistados ou consultados. Nessas matérias difunde-se que:
10. “Por enquanto, a ideia do Museu do Horto está limitada a um site criado pela Associação de Moradores e Amigos do Horto (www.museudohorto.org.br)”. Aqui, finalmente, há a explicitação da má informação veiculada pelas matérias mencionadas, que implica na confusão entre duas iniciativas convergentes, porém, separadas. O projeto do Museu do Horto, que hoje está em funcionamento no citado site, não é de responsabilidade de KOINONIA, mas de pesquisadores ligados ao IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus). O ante-projeto preparado por KOINONIA para a AMAHOR implica em outras intervenções, além do apoio ao Museu: projetos de contenção de encostas, paisagísticos, de ajuste ambiental, inclusão digital e geração de renda, e melhoria da qualidade de ensino nas escolas que atendem à população. Tais confusões parecem ter um mesmo objetivo: apresentar na forma de denúncia um projeto de promoção social e ajuste ambiental justamente para inviabilizar a aprovação de seu financiamento e sua realização final. Nestes tempos de ocupação policial-militar e necessidade de chegada do Estado às comunidades que, por mais de 30 anos estiveram largadas ao desmando, era de se esperar que iniciativas de comunidades urbanas para conterem o crescimento desordenado, garantir uma convivência ecológica com a natureza em seu entorno e conceber uma urbanização humana e respeitosa, fossem elogiados. A apresentação de um fantasma no Jardim Botânico, na forma de um Museu, aponta para o pânico generalizado que a cobertura jornalística promove na atual ocupação do Complexo do Alemão. São todas comunidades que estão “onde não deveriam estar”, segundo estes meios de comunicação que não são formadores de opinião, mas monopolizadores dos meios de produzir opinião. Denuncia-se um propósito comunitário de convivência com o meio ambiente, de educação qualificada e de projeto de cidadania como se fosse um demônio a ser exorcizado, e junto com ele, toda a comunidade e seus amigos. As únicas acusações que KOINONIA aceita são as de estar ao lado de quilombolas, de negros e de terreiros de candomblé. Acusações como essas só confirmam que estamos do lado e no caminho certos. Rafael Soares de Oliveira Diretor Executivo de KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço LINKS MATÉRIAS O GLOBO em 01/12/2010 O GLOBO em 02/1’2/2010: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/12/02/pt-rj-vai-discutir-conflito-fundiario-entre-horto-jardim-botanico-923168539.asp BLOG DO RICARDO NOBLAT em 07/12/2010 - Texto de MARCOS SÁ: JORNAL ESTADÃO – MARCOS SÁ CORREA em -3/12/2010: JORNAL EXTRA em 01/12/2010 |
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Entidade ecumênica sofre perseguição de O Globo
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