quarta-feira, 28 de abril de 2010

Cartilha mostra o porquê da criminalização dos movimentos sociais

Dia 27 de Abril, durante a programação do Seminário Nacional da Amazônia, promovido pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA), no Hotel Beira Rio, às 19:30, foi lançada a cartilha: Para Entender a Criminalização dos Movimentos Sociais e Defensores de Direitos Humanos no Estado do Pará.
Local de distribuição: Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (Av. José Malcher, entre Generalíssimo e 14 de Março, 1381). Fone: (91) 32251950.

O evento contou com a participação das entidades presentes no Seminário, que reúne aproximadamente 20 organizações e entidades atuantes na Amazônia, entre comunidades tradicionais, estudiosos, universitários, ambientalistas, agentes públicos e representantes de entidades da sociedade civil, movimentos e pastorais sociais que atuam em prol da reforma agrária e da justiça no campo e em defesa da floresta Amazônica. Além desses, estiveram presentes entidades da cidade, tais como Conlutas, Intersindical e Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, os quais compõem a coordenação da Campanha junto a movimentos da Via Campesina.

O objetivo da publicação é que seja propagandeada e discutida pelas organizações populares as novas formas de ofensivas do capital e que seja divulgada a possibilidade de um canal de denúncia por meio do envio de materiais para a construção de um dossiê sobre a criminalização no Estado do Pará, que servirá como base para um diagnóstico mais amplo sobre a situação dessa forma de repressão em nosso território.

A iniciativa da cartilha vem de uma produção coletiva e acúmulo de análises que entendem o processo da criminalização como uma nova forma de reprimir a luta por meio de diversas frentes e formas, unindo uma nova fase de configuração do avanço do neoliberalismo, onde o suposto “Estado Democrático de Direito” é o discurso legitimador dessa onda de perseguição aos lutadores/as.

O evento e a cartilha, assim como outras iniciativas que virão como ações da campanha contra criminalização são formas de afirmarmos que: lutar não é crime, mas uma necessidade de um dever de todos.!

Segue abaixo um dos textos utilizados da abertura do evento.

Em anexo o exemplar em digital da cartilha, que será distribuída pelos setores dos movimentos populares para que o debate chegue na mão da militância e educadores populares de diversas regiões do estado.

Local de distribuição: Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (Av. José Malcher, entre Generalíssimo e 14 de Março, 1381). Fone: (91) 32251950.

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