segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Vamos conhcer mais sobre o FE-Brasil


FE Brasil


O FE Brasil – Fórum Ecumênico Brasil – nasceu como CER-Brasil – Compartir Ecumênico de Recursos – em abril de 1994, a partir da iniciativa do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), através da sua Unidade IV.

Propondo-se a ser um fórum de articulação ecumênica, relacionado ao CMI e em parceria com o Conic – Conselho Nacional de Igrejas Cristãs -, O CER-Brasil passou a representar “um espaço de diálogo que possibilitou ver e rever conceitos em relação ao compartir de recursos na sua globalidade, incluindo experiências, dificuldades e sinais de esperança” (1). Entre os objetivos do CER-Brasil estavam o de promover e facilitar o diálogo entre igrejas e organismos ecumênicos no Brasil, proporcionando ampla participação e complementaridade.
O CER-Brasil procurou desenvolver o diálogo e atuação entre igrejas e os organismos ecumênicos no Brasil, implicando uma compreensão mais abrangente do significado da palavra recurso, incluindo todos os recursos existentes em uma comunidade.
A partir de agosto de 2002, o CER-Brasil passou a ser FE Brasil, composto de doze instituições participantes – Cebi, Ceca, Cediter, Cese, Cesep, Clai Brasil, Conic, Creas, Diaconia, Gtme, KOINONIA e Unipop – e uma parceira, PAD.

O Fórum Ecumênico promove um encontro anuail, com um tema central de aprofundamento, apresentação da instituição de um dos integrantes, como forma de intercâmbio e de motivação dos participantes, e encaminhamentos de demandas.

Entre os temas aprofundados, destacam-se:
Relações entre instituições e base das igrejas;

Relações entre igrejas e organismos ecumênicos;

Viabilidade econômica do movimento ecumênico;

Missão e cooperação;

El Escorial – 15 anos depois;

As igrejas e o novo governo Lula.
Entre as demandas – eventos/projetos – promovidos e apoiados pelo FE Brasil destacam-se:

Participação nas Campanhas da Fraternidade Ecumênica/ano 2000: “Dignidade Humana e Paz – um novo milênio sem exclusões”; 2005 “Solidariedade e Paz”;

Lançamento nacional da Década para Superação da Violência. Ações conjuntas programadas e informações regulares sobre as ações de cada igreja e organismos ecumênicos na revista Tempo e Presença (KOINONIA);

Participação no PAD – Processo de Articulação e Diálogo entre Agências Ecumênicas Européias e seus Parceiros no Brasil – constituindo o referencial para a representação do Setor Ecumênico. Produção de subsídios para o conjunto de participantes. Textos sobre ecumenismo e direitos;

Fórum Social Mundial – formação de uma Coalizão Ecumênica para estimular e organizar participantes ecumênicas durante o III FSM em Porto Alegre, RS: painel com a participação do CMI, testemunho do Bispo Federico Pagura(AR), talleres e seminários, Tenda Ecumênica com atividades diversas; participações no IV FSM, em Mumbai – Índia e participação especial no V FSM, em Porto Alegre, destacando-se: Momento pela Paz; Conferências sobre os DhESC – Afirmando Vida e Dignidade: fortalecendo justiça e direitos num mundo globalizado, Painel sobre Ética Internacional: conflitos religiosos e paz”; Tenda da Coalizão Ecumênica no VI FSM em Belém, Para.


Três Jornadas Ecumênicas (1994, 2002 e 2005 ). Publicação dos Boletins PROJORNADA, Jornais Laços (2ª Jornada Ecumênica) e Redes (3ª Jornada Ecumênica). Criação do site da 3ª Jornada Ecumênica ( www.projronada.org.br )

Destinatários:

Igrejas (instituições e bases), organismos ecumênicos, agências ecumênicas de cooperação, ONGs, movimentos sociais. As jornadas buscam mobilizar especialmente a juventude.



Relações com a Igreja Católica: são dadas principalmente através dos organismos que participam regularmente, nos encontros nacionais do FE BRASIL, de aprofundamento temático, e nas participações conjuntas.

Experiência significativa com a Igreja Católica são as Campanhas da Fraternidade. Um momento de grande tensão foi a da divulgação da Declaração Dominus Jesus. A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) reafirmou seu compromisso com a Cese e o Conic, dos quais participa institucionalmente e alguma tensão foi dissipada.
Persistem problemas em algumas Igrejas Evangélicas, afetando o trabalho ecumênico.
Integram o FE Brasil

Conselhos:

Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs),

Clai Brasil (Conselho Latino -Americano de Igrejas)

Igrejas:

Igreja Católica Romana (ICAR),

Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil (Ieclb),

Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (Ieab),

Igreja Metodista (IM),

Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPI),

Igreja Presbiteriana Unida do Brasil (IPU)e

Igreja Ortodoxa Siriana.

Parceria:

PAD - Processo de Articulação e Diálogo entre Agências Ecumênicas Européias e seus Parceiros no Brasil.

Organismos Ecumênicos:

ASTE – Associação de Seminários Teológicos

Cebi - Centro de Estudos Bíblicos;

Ceca – Centro Ecumênico de Evangelização, Capacitação e Assessoria;

Cenacora – Comissão Ecumênica de Combate ao Racismo

Cediter – Comissão Ecumênica dos Direitos da Terra;

Cese – Coordenadoria Ecumênica de Serviço;

Cesep – Centro Ecumênico de Serviço à Educação Popular

Diaconia

FLD - Fundação Luterana de Diaconia

Gtme – Grupo de Trabalho Missionário;

Koinonia – Presença Ecumênica e Serviço;

Profec - Programa de Formação e educação Comunitária

Unipop – Universidade Popular

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