A Secretaria Geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) recebeu, dia 6 de julho, o Grupo de Trabalho (GT) que está adaptando para o Brasil o livreto da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC). Para 2012, o tema da Semana será: “Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo”, baseado na carta do apóstolo Paulo em 1 Cor. 15:51-58. Vale lembrar que a SOUC 2012 será celebrada de 20 a 27 de maio. O material para a Semana de Oração foi preparado por católicas, ortodoxos e protestantes em atividade na Polônia. A partir de amplas discussões entre os representantes de vários círculos ecumênicos do país, ficou decidido focalizar um tema que diz respeito ao poder transformador da fé em Cristo, particularmente no que se refere à oração pela unidade visível da Igreja, o Corpo de Cristo. O trabalho inicial feito pelas igrejas da Polônia foi recebido, adaptado e publicado em conjunto pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos do Vaticano e pela Comissão de Fé e Ordem do Conselho Mundial (CMI) de Genebra, Suíça. No Brasil, a publicação original foi traduzida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e, agora, será adaptada para a realidade brasileira pelo CONIC. “O livreto que será produzido pelo grupo de trabalho coordenado pelo CONIC será fruto do trabalho dessa jornada ecumênica iniciada na Polônia, e que chegará aos mais diversos recantos do Brasil para promover a unidade”, disse o secretário geral do CONIC, Rev. Luiz Alberto Barbosa. Participaram desta primeira reunião no CONIC os representantes da Igreja Católica Romana, Therezinha Motta Lima da Cruz e Pe. Gabriele Cipriani; a pastora luterana (IECLB), Romi Bencke; a reverenda presbiteriana Cacilene Nobre; o padre ortodoxo (ISOA), Joanilson Pires do Carmo, além do secretário geral do CONIC, Luiz Alberto, que também atua como reverendo da Igreja Anglicana. A próxima reunião do Grupo está agendada para dia 3 de agosto. | |
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Definido tema da SOUC 2012
CAMPANHA NACIONAL CONTRA A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA Rede Ecumênica da Juventude – REJU – 2011
"O nome de Deus pode ser Oxalá
Jeová, Tupã, Jesus, Maomé
Maomé, Jesus, Tupã, Jeová
Oxalá e tantos mais
sons diferentes, sim, para sonhos iguais."
Jeová, Tupã, Jesus, Maomé
Maomé, Jesus, Tupã, Jeová
Oxalá e tantos mais
sons diferentes, sim, para sonhos iguais."
1. A campanha
A Campanha Nacional Contra a Intolerância Religiosa, a partir de 21 de janeiro - Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa - junto com o Combate ao Extermínio da Juventude, são ações propostas pela REJU para este 2011, em todas as regiões do Brasil.
As REJUs, nas cinco regiões, pretendem desenvolver reflexões, parcerias e ações com as juventudes, denunciando as intolerâncias e propondo práticas, não só de tolerância, mas de convivência ecumênica.
As REJUs, nas cinco regiões, pretendem desenvolver reflexões, parcerias e ações com as juventudes, denunciando as intolerâncias e propondo práticas, não só de tolerância, mas de convivência ecumênica.
2. Apresentação
O versículo que nos inspira nesta Campanha Nacional pertence ao evangelho de João, um texto escrito para uma comunidade asiática muito dividida, com muitas brigas, buscando criar caminhos de unidade. Eram comunidades lideradas, também, e preferencialmente por mulheres. Brigavam entre si os(as) seguidores(as) de João Batista, os gnósticos, os judaizantes, para falar apenas de alguns grupos. A seqüência do texto: "ouvimos a sua voz, mas não sabemos de onde vem, nem para onde vai "; é parte da mensagem de Jesus. Tem um sentido claramente missionário, pois estamos todos(as) a serviço do Espírito, deste vento que sopra e tem um nome: Liberdade! O trecho é parte do texto que tem a controvérsia de como podemos nascer de novo, como podemos nascer do Espírito.
Toda experiência religiosa é sempre um nascimento novo, um renascer. No Candomblé há essa fé muito arraigada da comunidade com a ancestralidade, onde se entende que somos todos(as) um. É a união do Orum com a terra. Todos(as) estamos ligados(as) e os orixás nos fazem viver essa força, o axé. O axé tem essa dimensão de vir de não se sabe onde e seguir para qualquer lugar, é o vento que sopra, é a força do Espírito. É interessante que na doutrina judaica não há, propriamente, uma teologia do Espírito Santo, porque o monotéismo judaico não distinguiu as três pessoas da divindade, como o fez o Cristianismo. Porém, o judaísmo fala da Ruah, o sopro de Deus. A imagem do sopro, da brisa, está no livro dos Reis, na história de Elias, por exemplo, que ouve trovões, barulhos fortes e depois ouve a brisa, e na brisa é que Deus se revela. A brisa, o vento que sopra, Deus que se mostra para cada uma e cada um de nós, como essa força unificadora, que nos faz buscar sermos aquelas e aqueles que buscam fazer a terra ser habitável para todas e todos, na força do Espírito, com o axé, na busca da Maíra de tudo (a Terra sem Males, dos Guarani).
Jorge Atílio Iuanelli, da Equipe Interdisciplinar da REJU
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