A abertura da Semana foi no sábado, dia 15 de maio, num retiro ecumênico no Centro Mariápolis do Movimento de Focolares. Depois tivemos celebrações na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB Norte 2) e nas igrejas Presbiteriana Unida, Episcopal Anglicana, Assembléia de Deus, Presbiteriana Independente, de Confissão Luterana, Metodista Wesleyana e Batista. Já na Paróquia Católica de São Raimundo Nonato, celebramos a Vigília Ecumênica de Pentecostes. No total, foram oito igrejas envolvidas com seus espaços. E em todos os encontros foi também registrada a presença de irmãos e irmãs de outras igrejas, o que garantiu maior diversidade, beleza e repercussão.
O encerramento foi na segunda-feira, dia 24 de maio, nas portas do Tribunal de Justiça (?) do Estado, num ato de protesto contra a soltura do mandante do assassinato da irmã Dorothy Stang, morta em fevereiro de 2005 por atuar junto às famílias camponesas da Transamazônica, conturbada região de conflitos agrários. O fazendeiro Regivaldo “Taradão” foi julgado e condenado no dia 30 de abril e menos de um mês depois foi solto para aguardar parecer de seus recursos em liberdade, o que coloca em risco todas as testemunhas de acusação.
O chamado para o testemunho que a Semana de Oração fez continuará ecoando. Todos e todas têm que fazer sua opção entre se comprometer ou se omitir. Vivendo Pentecostes, que o Espírito Santo renove a cada dia a audácia daqueles e daquelas que lutam por justiça e constroem pontes sob as diferenças, sinalizando ainda nesta terra os valores do Reino que um dia teremos em plenitude.
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